Apresentação

sábado, 16 de maio de 2015

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, vai propor uma restrição à atuação de advogados no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Atualmente os advogados podem se tornar conselheiros, mas isso não impede que os demais integrantes de seu escritório atuem no Carf. Na próxima reunião do Conselho Federal da OAB, na segunda- feira (18/5), Marcus Vinicius vai propor que essa possibilidade acabe. As informações são do jornal O Globo.

Pena de morte
O presidente deposto do Egito Mohamed Morsi foi condenado à morte neste sábado (16/5), por fugir da prisão, em 2011, durante a revolução que derrubou o então líder Hosni Mubarak. A defesa de Morsi poderá recorrer da sentença, que ainda deve ser submetida ao mufti, autoridade máxima religiosa do país. A decisão definitiva deve sair em 2 de junho. As informações são do portal G1.

Disputas internas
Um delegado da PF achou um equipamento de escuta na sede da corporação em Curitiba, um andar abaixo daquele em que trabalha a equipe da "lava jato". O aparelho estava próximo de uma escada, área em que os policiais se reúnem para fumar. Investigadores da "lava jato" ouvidos sob condição de anonimato acreditam que eles não eram o alvo da eventual escuta. Para eles, a instalação do aparelho estaria ligada às disputas internas pelo poder na PF. Um grupo de policiais que perdeu poder em Curitiba e Brasília tenta derrubar o superintendente regional da PF no Paraná, Rosalvo Franco. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Data marcada
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou nesta sexta-feira (15/5) que a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma política deverá ser votada em plenário em 26 de maio. O texto foi apresentado na última terça (12) na comissão especial criada na Câmara para discutir o tema. A PEC deverá ser analisada pelo colegiado antes de ir para o plenário. Segundo Cunha, no entanto, a data será mantida ainda que não seja apreciada pela comissão. As informações são do portal G1.

Vai e vem
A chuva de reclamações e reações contrárias à adoção de um mandato de dez anos para os senadores levou o relator da reforma política, Marcelo Castro (PMDB- PI), a recuar e modificar novamente seu texto. No seu novo relatório, os senadores terão os mandados de cinco anos, como os demais cargos. Três anos a menos que os oito que possuem atualmente. As informações são do jornal O Globo.

Pouca transparência
Dos 492 municípios brasileiros avaliados num índice que foi criado pela Controladoria-Geral da União (CGU) para medir a transparência pública, 62% receberam nota zero. Outros 28% pontuaram, mas tiveram nota menor do que cinco, numa escala que vai até dez. Segundo o índice, chamado de Escala Brasil Transparente, apenas Ceará e São Paulo tiraram nota dez. Outros nove estados e o Distrito Federal conseguiram uma nota superior a 8. As informações são do jornal O Globo.

Propina eleitoral
O empresário Ricardo Pessoa, dono das empreiteiras UTC e 
Constran, disse aos procuradores da operação "lava jato" que as doações que fez à campanha do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), no ano passado eram parte da propina paga para manter seus contratos na Petrobras. Filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o governador recebeu R$ 1 milhão da UTC. A empreiteira repassou o dinheiro para o diretório estadual do PMDB em duas parcelas, em agosto e setembro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Propina estadual
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que faz delação premiada na investigação de um esquema de corrupção detectado na Receita estadual de Londrina, no Paraná, disse, em depoimento, que parte da propina arrecadada pelos auditores investigados na Operação Publicano foi usada para financiar a campanha do governador Beto 
Richa (PSDB) à reeleição. O PSDB do Paraná nega a denúncia. As informações são do jornal O Globo.

Reação em massa
Servidores de quatro áreas da Advocacia- Geral da União (AGU), insatisfeitos com as condições de trabalho, articulam um movimento que poderá deixar vagos os postos de comando do órgão. Entidades de classe anunciam que, na próxima semana, funcionários que ocupam cargos comissionados de chefia deverão entregá-los em massa. Esses postos não deverão ser reocupados, segundo as entidades, porque outros servidores se recusarão a substituir os que saírem. A intenção é deixar o órgão sem comando, com o objetivo de atender suas reivindicações. As entidades reclamam até de que há ratos, baratas e morcegos nas repartições. As informações são do jornal O Globo.

Extradição de Pizzolato
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil condenado no julgamento do mensalão, Henrique 
Pizzolato, pode ser solto na Itália antes mesmo da decisão de uma eventual extradição ao Brasil. O governo brasileiro tenta, agora, impedir que a defesa de Pizzolato use uma brecha legal para obter a soltura do cliente, que tem dupla cidadania. O decreto que autorizou a extradição de Pizzolato deu o prazo até 31 de maio para que o Brasil organize a extradição. No entanto, o mesmo tribunal marcou para 3 de junho uma audiência apra julgar uma liminar da defesa de Pizzolato. Com isso ele pode ser solto no dia 31 de junho e aguardar a audiência em liberdade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Política fracassada
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso classificou como fracassada a política de combate às drogas e se posicionou a favor da descriminalização do consumo e da regulamentação desse comércio. "Acredito que não se deve prender preventivamente ninguém por tráfico de quantidades insignificantes de drogas", afirmou. Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro lembrou que deve acontecer nas próximas semanas a votação no STF do Recurso Extraordinário 635.659, que, em linhas gerais, pede a declaração de inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas, que pune o consumo pessoal de entorpecentes.

Bens bloqueados
A Justiça Federal do Paraná bloqueou R$ 282 milhões em bens da OAS e de seus diretores. O bloqueio deve-se ao envolvimento da empresa e de executivos no esquema de corrupção na Petrobras. Esta é a quarta decisão favorável ao Ministério Público Federal (MPF) sobre bloqueio de bens na operação "lava jato". No mês passado, a Justiça já tinha determinado o bloqueio de R$ 153 milhões da Engevix. No início desta semana, foi a vez da Galvão Engenharia (R$ 302 milhões), e da Camargo Correa (R$ 241 milhões). Os bloqueios somam R$ 980 milhões. As informações são do jornal O Globo.

Atentado de Boston
Dzhokhar Tsarnaev, declarado culpado por um tribunal federal dos EUA pelo atentado à Maratona de Boston, foi condenado à pena de morte nesta sexta-feira, 15, depois de o júri se reunir por três dias para decidir sua pena. Em sua decisão, os jurados consideraram que Dzhokhar não mostrou remorso por suas ações, além de rejeitarem a tese da defesa de que Tamerlan Tsarnaev, irmão mais velho de Dzhokhar, tinha feito lavagem cerebral e o convencido a executar o atentado. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

Revista íntima
Numa tentativa de contornar o mal estar com o governo estadual por conta da lei que põe fim à revista íntima nos presídios, vetada por Pezão, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, acena com a proposta de bancar a compra de 34 scanners corporais para equipar as penitenciárias do estado, caso o veto do governador seja derrubado. Na terça-feira, a proposta que prevê gastos de R$ 19 milhões dos cofres da Assembleia deve ser submetida à Mesa Diretora. No dia seguinte, o texto deve ser analisado pelos deputados. As informações são do jornal O Globo.

Vetos derrubados
Apenas cinco meses após a posse do governador Luiz Fernando Pezão, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou 25% dos vetos do Executivo (23 de um total de 92 projetos que o estado não gostaria de ver aprovados). Pelo menos cinco vetos rejeitados pelos deputados podem levar o governo a arguir a inconstitucionalidade das propostas na Justiça. A avaliação é que há projetos que contrariam o momento de austeridade para colocar as contas do estado em dia e poderiam causar gastos para o Executivo e até impactar a arrecadação de ICMS. As informações são do jornal O Globo.

Santa Teresa
O juiz Alberto Salomão Júnior condenou quatro funcionários do bondinho de Santa Teresa pelo acidente que deixou cinco mortos, em 2011. O engenheiro José Valladão Duarte, o chefe de manutenção Cláudio Luiz Lopes do Nascimento e os mecânicos Zenivaldo Rosa Corrêa e João Lopes da Silva pegaram quatro anos de detenção em regime aberto. As penas foram convertidas em prestação de serviços comunitários. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

OPINIÃO
MP do Futebol

Em artigo publicado no jornal O Globo, o advogado Álvaro Melo Filho critica a MP 671, que trata do parcelamento das dívidas fiscais dos clube. "A par de avanços, esconde um saco de maldades jurídico-desportivas com tiro mortal no peito do futebol, sem dar-lhe sustentabilidade e competitividade", afirma. Para ele, o Congresso Nacional necessita destruir as bactérias jurídico-desportivas que contaminam a MP 671, assegurando prazo aos clubes para pagar as dívidas fiscais e incluindo contrapartidas dotadas de razoabilidade, sem “implodir” a autonomia de organização e funcionamento dos clubes e entes diretivos que nada devem ao governo federal.
Revista Consultor Jurídico, 16 de maio de 2015, 11h28

segunda-feira, 11 de maio de 2015

A Justiça e o Direito nos jornais desta segunda-feira



Unidade de juízo
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp defende que as ações relacionadas à operação "lava jato" não sejam desmembradas. “Tendo os mesmos ilícitos e as mesmas provas, deveria haver uma unidade de juízo para que não houvesse decisões contraditórias”, afirma. Dipp também falou sobre a morosidade do Judiciário. Para ele o Judiciário e o Ministério Público não estão aparelhados e não possuem gente suficiente para a quantidade de recursos que existem. Além disso, ele aponta que uma investigação mais bem-feita auxiliaria a desafogar o Judiciário, que poderia se manifestar com maior segurança.

Terminal de conciliação
Um terminal de autoatendimento, que conecta consumidores e empresas, foi lançado recentemente como promessa de desafogar os Juizados Especiais Cíveis (JEC) do país. Por enquanto há um único equipamento em funcionamento, instalado em São Paulo. No equipamento, o cliente clicará no ícone da companhia e, imediatamente, iniciará a conversa, por videoconferência, com um representante. Se houver acordo, a máquina imprimirá um documento com o acerto. Caso não haja consenso, o consumidor poderá dar início à ação judicial. Os terminais são privados e as empresas interessadas em aderir ao sistema precisam contratar o serviço. O equipamento foi criado e é gerenciado pela empresa D'acordo, do advogado Marcelo Tostes, e tem a aprovação do Conselho Nacional de Justiça. As informações são do jornal Valor Econômico.

Debate online
Indicado para ocupar uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal, o jurista Luiz Edson Fachin começou uma campanha nas redes sociais para diminuir a rejeição que seu nome tem enfrentado. Nos últimos dias, além de páginas no Twitter e no Facebook, ele lançou um site e um canal no YouTube, por meio de parentes e amigos, para rebater acusações e receber manifestações de apoio. Batizado de “#FachinSim”, o movimento faz uma contraposição a uma série de postagens na internet que usam a hashtag “#FachinNão” para criticá-lo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acesso à informação
O ministro da Controladoria Geral da União, Valdir Simão, informou que o órgão está investigando o BNDES por não fornecer relatório com dados ambientais sobre a construção da usina de Belo Monte, pedido por uma ONG, o Instituto Socioambiental. A consulta a esses dados é garantida pela Lei de Acesso à Informação, que completa três anos esta semana e também sofre resistências do Exército. Simão admitiu que o Executivo pode melhorar no cumprimento da lei. As informações são do jornal O Globo.

Operadores privados
Com o aprofundamento das investigações sobre operadores de propinas de partidos políticos com atuação em diretorias da Petrobras, a operação “lava jato” agora avança sobre lobistas que os investigadores definem como "operadores privados" — que agem para os interesses de empreiteiras e outras companhias, afirma uma fonte ligada ao caso. Quase 30 pessoas identificadas nos inquéritos policiais estão sob monitoramento contínuo de autoridades financeiras e da Polícia Federal. As informações são do jornalValor Econômico.

Contratos em vigor
Empreiteiras investigadas pela operação “lava jato” e impedidas de participar de novas licitações da Petrobras esperam receber R$ 24,3 bilhões da estatal nos próximos anos, graças a contratos antigos que continuam em execução. A Petrobras suspendeu 27 empreiteiras apontadas como participantes do esquema de corrupção descoberto na estatal há um ano. Elas não podem obter novos negócios, mas 18 dessas empresas ainda têm 90 contratos em vigor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Perdas financeiras
A Santo Antônio Energia, responsável pela construção de usina que leva o mesmo nome no Rio Madeira, em Rondônia, conseguiu uma liminar que restringe as perdas financeiras ocasionadas pela falta de água nos reservatórios no país. A estratégia deve ser seguida por outras companhias do setor e, se bem-sucedida, pode transferir mais uma conta bilionária aos consumidores. A liminar, concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, limitou a 5% o risco de redução da garantia física da hidrelétrica causado pelo déficit de geração hídrica. As informações são do jornal Valor Econômico.

Sem ajustes
A Zara, uma das maiores empresas do setor têxtil do mundo, foi autuada pela fiscalização do trabalho em São Paulo sob o argumento de descumprir compromisso assinado em 2011 para aperfeiçoar as condições de trabalho, segurança e saúde na sua cadeia de fornecedores e terceiros. Foram aplicadas duas multas no valor de R$ 840 mil. O Termo de Ajustamento de Conduta foi feito após fiscais constatarem que uma fornecedora da Zara havia subcontratado uma oficina que utilizou imigrantes bolivianos e peruanos submetidos a condições degradantes de trabalho para fabricar roupas para a marca. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Taxa negocial
O Tribunal Superior do Trabalho tem condenado sindicatos de trabalhadores que cobram a chamada taxa negocial de empresas. Para os ministros, essas cláusulas inseridas nos acordos coletivos — que estabelecem cobrança de 1% a 6% do salário-base de cada trabalhador por ano — comprometem a liberdade de negociação. Além de anular essas cláusulas, o TST tem em alguns casos obrigado os sindicatos a devolver os valores arrecadados e estabelecido indenização por danos morais coletivos por prejuízos causados aos trabalhadores. As informações são do jornalValor Econômico.

Tinta escorregadia
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que condenou a Autopista Fernão Dias a pagar uma indenização de R$ 14 mil a um motociclista que caiu após passar em cima de um tinta preta utilizada pela concessionária em uma rodovia. O produto, diz a sentença, "mostra-se mais escorregadio do que o material regularmente utilizado e recomendado pelos órgãos competentes". A perícia constatou que o atrito causado pelo asfalto, nesse caso, está abaixo do mínimo recomendado pelo Dnit. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

OPINIÃO
Sabatina em questão

Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo diz que sabatina de Luiz Edson Fachin, indicado para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, não deve se circunscrever a assuntos de natureza pessoal nem se tornar pretexto para conflitos partidários. “Será contraproducente se questionamentos de ordem pessoal predominarem sobre uma série de assuntos mais amplos, a que nem sempre as sabatinas do Senado conferem suficiente destaque”, diz a Folha.
Revista Consultor Jurídico, 11 de maio de 2015, 10h57

Plano de saúde deve custear tratamento psiquiátrico enquanto houver prescrição

Plano de saúde deve custear tratamento psiquiátrico enquanto houver prescrição


A paciente alegou que foi internada na Mansão Vida, no dia 17 de fevereiro de 2014, para tratamento psicológico de psicose bipolar, mas a Sulamérica apenas cobriu os custos da internação integral pelo prazo de 30 dias. Conforme relatório médico, a paciente não tinha condições de receber alta, devendo continuar internada por tempo indeterminado. Foi solicitada a prorrogação da internação e que os custos fossem totalmente pagos pelo plano de saúde. No entanto, o plano efetuou somente o pagamento parcial.
A Sulamérica apresentou contestação alegando que no contrato firmado pelas partes existem cláusulas que preveem os riscos, as condições e os limites de cobertura, com as quais concordou a autora e que estão em harmonia com as disposições previstas na Lei 9.656/98. O contrato em questão prevê somente a cobertura integral por 30 dias para internação psiquiátrica, sendo que após esse período haverá coparticipação do beneficiário em 50% do valor das despesas, o que está de acordo com o teor do artigo 16 da Lei dos Planos de Saúde e com a Resolução Normativa 262 da ANS. Por fim, entendeu que a conduta que a segurada imputa à seguradora não é capaz de causar qualquer dano a sua personalidade, o que exclui por completo a indenização pelos danos morais e requereu a improcedência do pedido.
O juiz decidiu que “cláusula que prevê a limitação do prazo de internação por apenas 30 dias é abusiva, pois coloca a consumidora em desvantagem exagerada, além de restringir os direitos inerentes à natureza do contrato, a ponto de tornar impraticável a realização de seu objeto”.
Na visão do juiz, “o dano moral é facilmente perceptível, pois dúvida não há de que, em face do ocorrido, a parte autora se viu numa situação não apenas incômoda e constrangedora, porque a sua expectativa de estar protegida pelo seguro de saúde foi frustrada. A recusa indevida à cobertura médica pleiteada pelo segurado é causa de danos morais, pois agrava a sua situação de aflição psicológica e de angústia no espírito”. Cabe recurso da sentença.Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.
Processo 2014.01.1.041287-6
Revista Consultor Jurídico, 11 de maio de 2015, 11h05