Apresentação

sábado, 29 de novembro de 2014

Advogado de Mato Grosso do Sul representa a classe em premiação na Capital

Advogado de Mato Grosso do Sul representa a classe em premiação na Capital

Prêmio Master de Qualidade e Excelência


O Advogado Chrístopher Pinho Ferro Scapinelli foi congratulado com o troféu e certificado do Instituto Master de Pesquisas, com o Prêmio Top 45 de Qualidade e Excelência.

Tal premiação anual, que ocorre em 15 Estados do Brasil visa o reconhecimento da qualidade de atendimento e satisfação dos clientes dos escolhidos dentro de cada segmento, representando o ora prestigiado o Segmento da Advocacia de Mato Grosso do Sul.

Em 2015 será realizado um evento nacional, com a participação de todos os congratulados dos 15 Estados que estarão representando mais de 100 segmentos empresariais, prestadores de serviços e de consultorias, já pertencentes ao exímio quadro de prestigiados pelo referido Instituto de Pesquisa de Qualidade.

O evento ocorreu no dia 29 de novembro de 2014, às 20h, no Hotel Jandaia em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, contanto com 45 segmentos representados em Mato Grosso do Sul.

Advogado desde 2006, já atuou em vários segmentos, destacando-se a representação de Órgãos Públicos. Com escritório em Dourados e atuação em Campo Grande e outras cidades do Estado de Mato Grosso do Sul, Dr. Scapinelli destaca-se pelo atendimento com agilidade, atendendo as necessidades de seus clientes sempre com presteza e dedicação, o que foi constatado pela pesquisa realizada pelo Instituto Master.

Mais informações: (67) 3423-1523 - 9856-7189 - www.advocaciadourados.adv.br





Advocacia Dourados

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Escritório de Advocacia que tem como principal característica um atendimento personalizado.

Com uma equipe altamente qualificada nas áreas em que atua, dispõe de conhecimentos e recursos para que os processos sejam conduzidos com as melhores técnicas e estratégias, atendendo com qualidade, agilidade e eficiência.

Objetivamos excelência nas soluções legais com clareza e verdade.
Nosso maior bem é o relacionamento desenvolvido com nossos clientes, que estão sempre informados e atualizados sobre os assuntos de seus interesses.

Mais informações (67) 3423-1523 - 9856-7189

Notícias da Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

Notícias da Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

O que é visto no Brasil como maior esquema de corrupção já investigado aqui é tratado pelos suíços como um escândalo internacional de dinheiro jamais visto envolvendo outros países. Por isso, procuradores da Suíça preparam uma viagem ao Brasil em 2015 para colher dados que possam incriminar empresas estrangeiras e cidadãos do país e esperam colaboração dos vizinhos europeus. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Falta de cooperaçãoO ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão imediata do processo administrativo disciplinar aberto no fim de outubro pela Corregedoria Nacional do Ministério Público para investigar o procurador da República Rodrigo De Grandis por suspeita de não ter atendido à solicitação de cooperação da Suíça no caso Alstom, em 2011. Segundo o ministro, o procurador já foi inocentado da acusação por sindicância conduzida pela Corregedoria. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
"Lava-jato"O Estado de São Pauloinforma que o juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da operação "lava-jato" na Justiça Federal do Paraná, determinou ontem a soltura de Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e acusado de participar do esquema de distribuição de dinheiro e pagamento de propinas liderado pelo doleito Alberto Yousssef. Adarico teve a prisão temporária decretada, mas entregou-se 18 dias depois.

Esforço concentrado 
Teori Zavascki, relator no STF das ações da operação "lava-jato", nomeou como assessor em seu gabinete o desembargador federal aposentado Manoel Volkmer de Castilho, que atuou com ele no TRF da 4ª Região. O ministro reforça sua equipe diante da proximidade da nova fase da investigação, quando o Ministério Público Federal deve apresentar denúncia contra políticos com foro privilegiado citados nos depoimentos dos acusados de desvios na Petrobras. As informações são da coluna Painel do jornal Folha de São Paulo.

Redução de penaDe acordo com o Correio Braziliense, por julgar que colaborou de forma fundamental para a operação "lava-jato", inclusive em ações que prendeu executivos de empreiteiras, o doleiro Alberto Youssef pediu à Justiça que sejam suspensos os processos a que responde por lavagem de dinheiro. A ideia com isso é ganhar tempo para que seja homologada sua delação premiada, o que poderá reduzir a pena nos julgamentos.
Fraude agráriaA Justiça Federal em Mato Grosso pediu ao Supremo Tribunal Federal que autorize a investigação do ministro da Agricultura, Neri Geller. Filiado ao PMDB naquele estado ele é suspeito de envolvimento em fraudes na negociação de terras da União destinada à reforma agrária. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Terra prometidaNeri Geller foi citado por testemunhas no âmbito da Operação Terra Prometida, da Polícia Federal, que apura a movimentação de R$ 1 bilhão em comercialização ilegal de lotes destinados à reforma agrária. Às 22h de quinta-feira, os produtores rurais Odair e Milton Geller, irmãos do ministro se entregaram à PF. Até o momento, 33 mandados de prisão preventiva foram cumpridos. Por causa do foro privilegiado, a Justiça Federal já encaminhou as informações ao Supremo Tribunal Federal. As informações são do Correio Braziliense.
Danos ao ambienteCorreio Braziliense informa também que a Petrobras foi condenada a pagar multa de R$ 3 milhões por danos ao meio ambiente, na Bacia de Campos, no norte do Rio de Janeiro. As plataformas de petróleo jogaram mais óleo e graxa no mar do que o permitido entre 2007 e 2009. O juiz da 1ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes, Vinícius Vieira Indarte, determinou que o dinheiro seja depositado no Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. O problema aconteceu porque as plataformas de petróleo P-26 e 19 poluíram o oceano ao jogarem água com concentração de produtos acima do permitido, segundo o Ministério Público Federal, autor da ação civil pública aberta em 2011. Cabe recurso da condenação.
Guarda compartilhadaO modelo de guarda compartilhada dos filhos previsto como regra em um projeto de lei aprovado pelo Senado Federal na última quarta-feira (26/11) pode ajudar a diminuir os danos de uma prática recorrente após uma separação: a alienação parental. Em diversas ocasiões após o fim de um relacionamento, os ressentimentos e as mágoas acabam por se tornar munições na tentativa de colocar a criança contra o pai ou a mãe. O problema tornou-se tão comum que virou objeto de uma lei, de 2010, que prevê multa e suspensão de guarda ao alienador. As informações são do Correio Braziliense.
Contra a cassaçãoDois 16 distritais que apoiaram, com a assinatura ou votos, os projetos de resolução que pretendem dificultar a abertura de processos de cassação contra parlamentares, nada menos do que nove têm contas a acertar com a Justiça por ações criminais ou por improbidade administrativa, e mais um tem denúncia penal contra si oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal. Umas das propostas aprovadas determina que as ações propostas pela sociedade por quebra de decoro contra um deputado, que tenha como base processos penais ou por improbidade, só possam ser aceitas ou seguir adiante na Casa quando não houver mais possibilidade de recursos judiciais. As informações são do Correio Braziliense.
Financiamento privadoEm debate ontem sobre a reforma política, o vice-presidente Michel Temer, o presidente do TSE, Dias Toffoli, e senador eleito José Serra (PSDB-SP) se posicionaram contra o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais. Durante seminário organizado pelo Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, eles defenderam mecanismos que barateiem as campanhas e reduzam o número de partidos. A partir do ano que vem, 28 legendas terão representação no Congresso Nacional. As informações são do jornal O Globo.
Excesso de prisões Quase quatro em cada 10 réus detidos provisoriamente durante o processo não são condenados a penas de prisão. Se o resultado for projetado para todo o país, é possível que cerca de 90 mil pessoas atualmente sob detenção provisória no superlotado sistema carcerário brasileiro não venham a ser condenadas à prisão, quando forem julgadas pela Justiça. Ou seja, estão submetidas a um regime mais duro de pena do que aquele a que serão condenadas pela Justiça. É que o revela levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o jornal O Globo.
Crise hídrica Em audiência pública convocada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, chegaram ontem a um acordo para fazer a transposição do Rio Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, numa tentativa de solucionar os problemas de abastecimento de água na Região Sudeste. Eles concordaram em apresentar uma proposta conjunta, mas já está certo que São Paulo começará as licitações para as obras necessárias. A decisão de Fux de mediar uma solução ocorreu na ação movida pela Procuradoria-Geral da República contra a divulgação pelo governo paulista de que faria a transposição. As informações são do jornal O Globo.
Esgoto hospitalarTramitam na Justiça do Rio de Janeiro pelo menos 15 ações para obrigar unidades de saúde públicas e privadas a fazerem obras para tratar seu esgoto hospitalar. Atualmente, os dejetos são lançadosin natura nas redes de águas pluviais da Cedae, espalhando, segundo o Ministério Público, risco de contaminação de doenças pela cidade. Em outubro, a 8ª Câmara Cível condenou a prefeitura a concluir em 120 dias as obras de adequação do Hospital Maternidade Herculano Pinheiro, em Madureira. Também no mês passado, um outro acórdão determinou a realização de obras no Hospital Salgado Filho, no Méier. As informações são do jornal O Globo.
Fotos íntimas Murilo Rosa, que teve fotos íntimas publicadas na internet em 2013, ganhou ação contra o Google. A 4ª Vara Cível da Barra determinou que o site pague R$ 50 mil ao ator, além de R$ 10 mil por foto publicada. O advogado Ricardo Brajterman vai processar outros sites por reproduzirem outras fotos. As informações são da coluna de Ancelmo Gois do jornal O Globo.
Patrocínio privadoA festa de final de ano dos juízes estaduais do Rio de Janeiro será no Copacabana Palace, no dia 13 de dezembro. Haverá sorteio de uma viagem de dez dias a Dubai e outros Emirados Árabes, para duas pessoas, com passagens aéreas e despesas de hospedagem pagas por uma agência de viagens. A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, promotora da festa, entende que o sorteio não fere as regras fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça que proíbe o recebimento de prêmios por empresas privados. As informações são do Blog de Federico Vasconcelos do jornal Folha de São Paulo.

Ranking de Notícias: Prisão para forçar réus a confessar foi destaque

Ranking de Notícias: Prisão para forçar réus a confessar foi destaque

A revista Consultor Jurídicorevelou nesta semana uma série de pareceres do Ministério Público Federal defendendo o uso de prisões preventivas como forma de forçar réus da operação lava jato a colaborar com a investigação. Em ao menos quatro pareceres, a Procuradoria Regional da República da 4ª Região defende prisões diante da “possibilidade real de o infrator colaborar com a apuração da infração penal”. Professores e advogados avaliam que essa tese viola leis penais e a Constituição Federal. Clique aqui[1] e aqui[2] para ler sobre o tema.
Confiança em terceiros
Chamou a atenção nesta semana uma decisão do Supremo Tribunal Federal que absolveu um ex-prefeito por entender que, se ele foi induzido a erro por terceiros e desconhecia uma lei municipal, não pode ser responsabilizado por nomeações irregulares.  A 1ª Turma da corte analisou um caso envolvendo o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB-SC), quando chefiava a Prefeitura de Joinville (SC). Segundo o relator do caso, ministro Luiz Fux, a acusação não conseguiu provar que o parlamentar sabia que as nomeações contrariavam a lei. Clique aqui[3] para ler a notícia.
Ensino concentrado
Três grupos educacionais (Anhanguera, Estácio e Kroton) controlam cerca de 10% dos 1.157 cursos de Direito do país, conforme levantamento feito pela Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas. A pesquisa apontou ainda que 84% do total de graduações são oferecidas por entidades privadas. A região Sudeste concentra a maior parte dos cursos: 503, o equivalente a 43% do total. Clique aqui[4] para ler a notícia.

Entrevista da semana
O advogado José Roberto Manesco, especialista em Direito Público, avalia que a Lei Anticorrupção abre as portas para ainda mais irregularidades, pois as altas multas podem ser usadas por entes públicos como ameaça para extorquir empresas. Ele passou a coordenar um novo grupo na comissão de prerrogativas da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil encarregada de defender advogados processados por improbidade. O assunto preocupa a classe, à medida que se tornam frequentes ações questionando a dispensa de licitação para a contratação de defensores por gestores públicos. Clique aqui[5] para ler a entrevista.

Audiência
Medição do Google Analytics aponta que a ConJur recebeu 573,6 mil visitas e teve 975 mil visualizações de página entre os dias 21 e 27 de novembro. A quarta-feira (26/11) foi o dia com mais acessos, quando o site recebeu 107,3 mil visitas.
O texto mais lido, com 19,6 mil visualizações, foi sobre uma decisão da Justiça Federal em São Paulo que liberou um vídeo do YouTube com críticas a preços e serviços dos Correios. O conteúdo foi gravado pelo Canal do Otário, com paródia à marca da empresa e uso de palavrões. Para os Correios, o vídeo deveria ser excluído por respeito à honra e pelo seu caráter “degradante”. O juiz federal José Carlos Motta negou o pedido, com base na liberdade de pensamento. Cliqueaqui[6] para ler a notícia.
Com 8,7 mil visitas, a segunda notícia mais lida informa que empresas só podem enviar empregados como prepostos em audiências trabalhistas, de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho. A 2ª Turma da corte apontou que, conforme a Súmula 377 do TST, somente há exceção para a regra nos casos de empregador doméstico e micro ou pequeno empresário. Clique aqui[7] para ler a notícia.

As 10 mais lidas
Correios não conseguem tirar do YouTube vídeo com críticas à instituição
Empresa não pode enviar a audiência preposto que não é seu empregado
OK, Juiz não é Deus (Juge n'est pas Dieu!). Mas, há(via) dúvida?
Maior licitação para contratar escritórios no Brasil volta a andar
"Há ações de improbidade que custam mais ao Estado do que as lesões que denunciam"
Por que alguns juízes precisam se sentir deuses e a inspiração laica
Três grupos educacionais controlam 10% dos cursos de Direito do país
Prefeito só responde por nomeação irregular se conhecer lei que a impeça
Decisão que reduziu indenização a cantor sertanejo em 97% é mantida no TJ-GO
"Defender um cliente não significa defender sua conduta criminosa"[8][9][10][11][12][13][14][15][16][17]

Manchetes da Semana
37% dos réus submetidos à prisão provisória não são condenados à prisão
Em parecer, MPF defende prisões preventivas para forçar réus a confessar
SP indenizará ex-preso por demorar a cumprir alvará de soltura
Empresa só pode indicar seus próprios funcionários como prepostos em audiência
Três empresas controlam 10% de todos os cursos de Direito do Brasil
Juro de mora é suspenso se empresa está em liquidação extrajudicial, decide STJ
TJ-MG reduz valor de honorários devidos a advogado dativo
Teori arquiva pedido do PT para apurar informações vazadas à Veja
Mesmo sem perícia técnica, homem é condenado por tráfico de drogas
"Há ações de improbidade que custam mais ao Estado do que as lesões que denunciam"
Carf tem autonomia para manter ou afastar exigência tributária, diz TRF-4
STJ afasta acusações de lavagem contra réus da operação paraíso fiscal
Corte Especial do STJ discutirá uso da Tabela Price em financiamentos[18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30]

References

  1. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  2. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  3. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  4. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  5. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  6. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  7. ^ aqui (www.conjur.com.br)
  8. ^ Correios não conseguem tirar do YouTube vídeo com críticas à instituição (www.conjur.com.br)
  9. ^ Empresa não pode enviar a audiência preposto que não é seu empregado (www.conjur.com.br)
  10. ^ OK, Juiz não é Deus (Juge n'est pas Dieu!). Mas, há(via) dúvida? (www.conjur.com.br)
  11. ^ Maior licitação para contratar escritórios no Brasil volta a andar (www.conjur.com.br)
  12. ^ "Há ações de improbidade que custam mais ao Estado do que as lesões que denunciam" (www.conjur.com.br)
  13. ^ Por que alguns juízes precisam se sentir deuses e a inspiração laica (www.conjur.com.br)
  14. ^ Três grupos educacionais controlam 10% dos cursos de Direito do país (www.conjur.com.br)
  15. ^ Prefeito só responde por nomeação irregular se conhecer lei que a impeça (www.conjur.com.br)
  16. ^ Decisão que reduziu indenização a cantor sertanejo em 97% é mantida no TJ-GO (www.conjur.com.br)
  17. ^ "Defender um cliente não significa defender sua conduta criminosa" (www.conjur.com.br)
  18. ^ 37% dos réus submetidos à prisão provisória não são condenados à prisão (www.conjur.com.br)
  19. ^ Em parecer, MPF defende prisões preventivas para forçar réus a confessar (www.conjur.com.br)
  20. ^ SP indenizará ex-preso por demorar a cumprir alvará de soltura (www.conjur.com.br)
  21. ^ Empresa só pode indicar seus próprios funcionários como prepostos em audiência (www.conjur.com.br)
  22. ^ Três empresas controlam 10% de todos os cursos de Direito do Brasil (www.conjur.com.br)
  23. ^ Juro de mora é suspenso se empresa está em liquidação extrajudicial, decide STJ (www.conjur.com.br)
  24. ^ TJ-MG reduz valor de honorários devidos a advogado dativo (www.conjur.com.br)
  25. ^ Teori arquiva pedido do PT para apurar informações vazadas à Veja (www.conjur.com.br)
  26. ^ Mesmo sem perícia técnica, homem é condenado por tráfico de drogas (www.conjur.com.br)
  27. ^ "Há ações de improbidade que custam mais ao Estado do que as lesões que denunciam" (www.conjur.com.br)
  28. ^ Carf tem autonomia para manter ou afastar exigência tributária, diz TRF-4 (www.conjur.com.br)
  29. ^ STJ afasta acusações de lavagem contra réus da operação paraíso fiscal (www.conjur.com.br)
  30. ^ Corte Especial do STJ discutirá uso da Tabela Price em financiamentos (www.conjur.com.br)
Liminar do ministro Celso de Mello impede censura a blog de jornalista
“O exercício da jurisdição cautelar por magistrados e Tribunais não pode converter-se em prática judicial inibitória, muito menos censória, da liberdade constitucional de expressão e de comunicação”. A afirmação é do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) que, ao conceder liminar em Reclamação (Rcl 18836) ao jornalista e blogueiro Cleuber Carlos do Nascimento, suspendeu uma decisão do juiz do 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia.
O juiz havia concedido antecipação de tutela ao ex-vice-presidente do Goiás Esporte Clube, Edmo Mendonça Pinheiro, determinando o prazo de dois dias para o jornalista excluir de seu perfil “em qualquer rede social”, os comentários negativos feitos contra o ex-dirigente do clube, sob pena de incidência de multa diária de R$ 200.
O jornalista ajuizou a reclamação no STF, alegando que o juiz teria despeitado decisão da Suprema Corte, com efeito vinculante, tomada no Julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, que considerou não recepcionados pela Constituição Federal de 1988 diversos dispositivos da Lei 5.250/1967 (Lei de Imprensa).
Admissibilidade e Legitimidade
Preliminarmente, o ministro Celso de Mello verificou que é admissível o ajuizamento de Reclamação para questionar o que chamou de “transgressão à eficácia vinculante de que se mostra impregnado o julgamento do Supremo Tribunal Federal, proferido no âmbito de processos objetivos de controle normativo abstrato, como o que resultou no exame da ADPF 130”.
Na avaliação do ministro Celso, mesmo que, no caso do jornalista, ele não tenha participado diretamente como parte naquele julgamento que envolveu a Lei de Imprensa (ADPF 130), ele tem legitimidade ativa para reclamar junto ao STF quaisquer decisões contrárias ao entendimento firmado de forma vinculante pelo STF, “em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de ação declaratória de constitucionalidade ou, como no caso, de arguição de descumprimento de preceito fundamental”, afirmou.   
O ministro ressaltou que, ao julgar a inadequação da Lei de Imprensa perante a Constituição Federal de 1988, o STF “pôs em destaque de maneira muito expressiva, uma das mais relevantes franquias constitucionais: a liberdade de manifestação do pensamento, que representa um dos fundamentos em que se apoia a própria noção de Estado democrático de direito e que não pode ser restringida, por isso mesmo, pelo exercício ilegítimo da censura estatal, ainda que praticada em sede jurisdicional” .
Assim, enfatizou que o repúdio à censura já está consagrado constitucionalmente e que a liberdade de expressão e pensamento inclui o direito à crítica. Dessa forma, observando que o poder geral de cautela exercido pelos juízes não pode se transformar “anomalamente” em uma nova forma de censura,  o  ministro Celso de Mello deferiu o pedido de liminar feito pelo jornalista, suspendendo cautelarmente a decisão proferida pelo juízo de Goiânia.
A decisão do ministro ainda autoriza “a normal veiculação, em qualquer rede social, de matéria jornalística sobre o tema censurado, afastada a incidência da multa cominatória diária imposta no ato de que ora se reclama”. Segundo Celso de Mello, "o pensamento há de ser livre, permanentemente livre, essencialmente livre”, ao citar a Carta de Princípios denominada Declaração de Chapultepec, assinada no México em 1994, durante a Conferência Hemisférica sobre Liberdade de Expressão.
AR/CR

References

  1. ^Leia a íntegra da decisão (www.stf.jus.br)

Rondônia é o primeiro Estado da Federação a adaptar sua Constituição Estadual à EC 80

Rondônia é o primeiro Estado da Federação a adaptar sua Constituição Estadual à EC 80

Foi publicado no Diário Oficial da Assembleia de Rondônia, a emenda nº 90/2014 que altera a Constituição Estadual estipulando prazo de 8 anos para que todas as comarcas tenham defensores públicos atendendo prioritariamente as regiões com os maiores índices de exclusão social e observando critérios de adensamento populacional. A proposta, de autoria do deputado Hermínio Coelho, tem como base o texto da Emenda Constitucional 80/2014, popularmente conhecida como “Defensoria Para Todos”.
Rondônia é o primeiro Estado da Federação a promover tal mudança. Para o presidente da Associação dos Membros da Defensoria Pública de Rondônia (AMDEPRO), André Vilas Boas, a aprovação é histórica. “A dívida do Estado para com a população vulnerável de Rondônia começa a ser paga. Apesar de demorar 14 anos para instalar a Defensoria Pública, o Estado é o primeiro a adaptar a sua Constituição[1] à nova Emenda 80 e reposicionar a Defensoria Pública no cenário do sistema de justiça, especialmente por constitucionalizar a sua vocação de promover e defender os direitos humanos”, declarou.
A presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP), Patrícia Kettermann, parabenizou os defensores públicos de Rondônia. “É com enorme satisfação, que recebo a noticia, tanto da aprovação como da publicação da alteração da Constituição Estadual de Rondonia, nos termos da EC 80”. Ressaltou também que “essa conquista é fruto da articulação e trabalho político persistente da AMDEPRO”.
Hermínio Coelho, autor da proposta e presidente da Assembleia Legislativa, disse estar honrado em ser o primeiro Estado a adaptar a emenda para a Constituição Estadual. “É uma grande vitória para Rondônia, para a população e para a Defensoria. A ALE sempre apoiou a Defensoria Pública e vamos continuar lutando juntos para garantir um maior e melhor acesso à justiça da população hipossuficiente”.

Emenda Constitucional 80

Visando assegurar a todos os cidadãos brasileiros, em todo o seu território, o acesso aos serviços da Defensoria Pública, em 04/06/2014, foi promulgada no Senado Federal a EC 80 de autoria dos deputados federais André Moura (PSC/SE), Alessandro Molon (PT/RJ) e Mauro Benevides (PMDB/CE). O texto é proveniente da PEC “Defensoria para Todos” (PEC 4/2014), aprovada no dia 20 de maio deste ano, em dois turnos e por unanimidade, pelo plenário do Senado Federal. A referida PEC altera o “Capítulo IV – Das Funções Essenciais à Justiça” do “Título IV – Da Organização dos Poderes” e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal[2] de 1988, propondo a fixação de um prazo de 08 (oito) anos para que a União, os Estados e o Distrito Federal se organizem para poder contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais.
De acordo com a emenda, o número de defensores deverá ser proporcional à demanda efetiva pelo serviço e à respectiva população abrangida. O texto também amplia o conceito de Defensoria Pública na Constituição[3], classificando-a como instituição permanente e instrumento do regime democrático.
A Defensoria Pública foi prevista na Constituição[4] de 1988 como forma de assegurar a todos os necessitados o acesso à Justiça, mas ainda não funciona plenamente no país.
Mesmo após quase 25 anos da promulgação da Constituição Federal[5], não há defensores públicos estaduais em número suficiente em todas as comarcas em Rondônia. A lei prevê 145 cargos de Defensor Público, mas apenas 65 estão providos.
“Aproximadamente 1 milhão de rondonienses dependem efetivamente da Defensoria para ter acesso a justiça. A aprovação da PEC consolida a Defensoria no patamar que ela já tem em âmbito nacional. Isso representa para o Estado de Rondônia um pioneirismo no fortalecimento e na concretização das prerrogativas, das normatizações da Defensoria”, destaca Daniel Mendes, defensor público e vice-presidente da Associação.
Informações do último censo do IBGE dão conta de que cerca de 82% da população brasileira, que recebe até três salários mínimos, são potenciais usuários da Defensoria. De um universo de 160 milhões de pessoas, apenas 45 milhões têm, hoje, acesso à Instituição. Segundo o Mapa da Defensoria Pública do Brasil, estudo realizado pela ANADEP em parceria com o IPEA, faltam defensores públicos em 72% das comarcas brasileiras. Ainda, de acordo com o Portal do Atlas do Acesso à Justiça no Brasil, divulgado pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem somente 3,93 defensores públicos para cada 100 mil habitantes.

Recomendações Internacionais

A Organização dos Estados Americanos (OEA) expediu três resoluções destinadas ao Estado brasileiro, apontando a necessidade de instalar efetivamente e fortalecer a Defensoria Pública como órgão oficial do Estado, autônomo e independente. Nelas, enfatiza a fundamentalidade do trabalho dos defensores públicos na garantia dos Direitos Humanos firmada em documentos que declara que o Estado têm a obrigação de eliminar “os obstáculos que afetem ou limitem o acesso a justiça”.
A OEA também recomenda que exista um defensor público a cada 10 mil habitantes.
Informações da ANADEP