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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Botucatu (SP) tem bebedouro para cães

Botucatu (SP) tem bebedouro para cães

A Secretaria Municipal de Obras instalou um bebedouro para cães na Praça Rubião Júnior em Botucatu (100 quilômetros de Bauru), que foi reformada e entregue no fim de setembro do ano passado. Trata-se de uma cuba de pia em inox com uma válvula que permite encher o recipiente automaticamente, igual a uma caixa acoplada de vaso sanitário domiciliar.
Segundo Darci da Silva, encarregado do setor de hidráulica da Secretaria de Obras e que desenvolveu o sistema de toda Praça Rubião Júnior, o esvaziamento do bebedouro ainda é feito manualmente, ao girar um registro instalado ao lado. “Mas já estou pensando em aperfeiçoar, colocando uma válvula para que a pessoa possa pisar para trocar a água de maneira mais fácil. Tem gente até pedindo para que sejam instalados bebedouros em outras praças”, conta ele, que é servidor público municipal há mais de 20 anos. “Para mim é um orgulho ter participado na recuperação desta praça, que já virou um ponto turístico de Botucatu, de encontro das famílias. Valeu a pena”, completa.
O bebedouro agradou tanto que mais pessoas têm saído de casa com seus cães para passear na praça, localizada no Centro Histórico de Botucatu, segundo o secretário. A médica veterinária do Canil Municipal, Selene Babboni, é uma que já fez questão de levar seu companheiro, o Tango, de 5 anos, para passear na Praça Rubião Júnior.
Segundo ela, a estimativa da quantidade de água ideal para um cão beber por dia depende de seu peso. A proporção é de 28,35 gramas por quilo de peso corporal. Por exemplo: um cachorro de 7 kg deve ingerir, aproximadamente, 165 ml de água por dia, o que equivale a meia lata de refrigerante.
“Nos dias quentes, eles irão beber mais água, assim como aqueles mais ativos, ou depois de um passeio ou sessão de exercícios. A desidratação pode levar à morte de um cachorro ou gato rapidamente. Mais de 24 horas sem água caracteriza um caso de urgência e necessita de cuidados veterinários”, orienta Selene.
Ela ainda recomenda a não passear com os cães nas horas mais quentes do dia, principalmente aqueles animais mais peludos ou de focinho curto. Cães podem ter dificuldade em eliminar o calor e passar mal se submetidos a esforços excessivos. “Evite o sol do meio-dia. As almofadinhas das patas (os coxins dos cães) também podem se queimar no chão quente, principalmente no asfalto, que atinge temperaturas elevadíssimas durante o calor”, esclarece.

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