Apresentação

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Líder do governo diz que decreto libera emendas porque é obrigado pela LDO

Líder do governo diz que decreto libera emendas porque é obrigado pela LDO

O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), voltou a dizer que o governo editou o decreto que vincula liberação de emendas parlamentares e outros gastos à aprovação da mudança na meta do superavit (PLN 36/14) porque foi obrigado pela Lei de Diretrizes Orçametárias (LDO) - que inaugurou o orçamento impositivo das emendas individuais. "Esse descontingenciamento é obrigatório, fruto de um orçamento impositivo aprovado por este Plenário e tenta se dar uma conotação absolutamente inaceitável", disse.
Mais cedo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou os parlamentares de terem sido comprados. "Cada um tem um preço e o preço é R$ 748 mil", afirmou. Esse é o valor destinado pelo decreto para cada parlamentar, num total de R$ 444,76 milhões.
Fontana voltou a dizer que os gastos do governo foram necessários para manter a renda da população e o nível de emprego. "Hoje temos o maior nível de emprego e renda", disse. Ele também ressaltou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também usou do artifício da mudança na meta fiscal durante o seu mandato.
O líder foi rebatido pelo vice de Aécio, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Ele disse que o governo está pintando um "quadro idílico da situação do País" e lembrou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi demitido antes das eleições exatamente pela percepção de que há falhas na condução da política econômica


Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Newton Araújo

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